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Burnout como doença do trabalho: o que muda para a sua empresa?

Publicado em 23/03/2022
Burnout como doença do trabalho: o que muda para a sua empresa?

A Síndrome de Burnout, ou apenas Burnout, é um fantasma que ronda o mercado de trabalho desde que ele existe. Contudo, no decorrer dos anos, o que era classificado como um “cansaço” por conta da carga de trabalho foi, aos poucos, recebendo o status preocupante que merece, como uma síndrome causada pelo excesso de tarefas profissionais.

No início de 2022, o fenômeno passou a ser um assunto ainda mais delicado para se tratar no ambiente corporativo, uma vez que o Burnout agora é classificado como uma doença de trabalho pela OMS (Organização Mundial de Saúde).

Assim, pelo menos no que diz respeito à legislação trabalhista brasileira, pessoas que recebam o diagnóstico de burnout por um(a) médico(a) psiquiatra ou psicólogo(a) passam a ter todos os direitos previstos, como uma licença médica convencional, sendo afastadas temporariamente de suas atividades.

 

Leia mais: Além do home office: tendências que se tornaram o legado da pandemia

 

O que é o Burnout?

De acordo com o site do Ministério da Saúde, o Burnout é um distúrbio emocional que vai além de um simples cansaço. Entre seus sintomas estão a sensação de esgotamento físico e mental, bem como estresse, causados por situações vividas no ambiente de trabalho.

A OMS ainda afirma que pessoas mais suscetíveis ao Burnout são as que trabalham diariamente sob pressão e com responsabilidades constantes. Assim como profissionais que, de alguma forma, não se sintam aptos para desempenhar as tarefas designadas para eles(as).

Fora questões psicológicas como a depressão, o Burnout ainda pode desencadear sintomas físicos, como:

  • Dores musculares;
  • Problemas gastrointestinais;
  • Pressão alta;
  • Alteração nos batimentos cardíacos.

 

Leia mais: Saiba por que a sua empresa precisa dos cartões corporativos de Multibenefícios

 

Aumento dos casos de Burnout

A mudança do status conferido pela OMS ao Burnout acompanha o aumento de casos da síndrome, em sua maioria agravados pelos novos modelos de trabalho híbrido e home office, que são consequência da pandemia.

De acordo com uma matéria publicada pela CNN Brasil, a partir de pesquisa feita pelo Grupo Adecco, empresa suíça de recursos humanos, 38% das pessoas ouvidas em vários países disseram ter sofrido da Síndrome de Burnout em 2021. No levantamento, 32% dos(as) entrevistados(as) ainda afirmaram que a saúde mental piorou por conta do trabalho remoto, uma vez que, para muitos, a carga de tarefas aumentou.

 

Leia mais: Dress code? O impacto do home office na maneira de se vestir

 

O RH contra o Burnout

Diante da nova interpretação para a Síndrome de Burnout, é preciso que o RH tenha um olhar ainda mais cuidadoso para o tema. Se, antes já era necessário dar a devida atenção ao esgotamento dos(as) funcionários(as), agora passa a ser estratégico para a empresa.

Sendo assim, é preciso que a área converse francamente com os demais departamentos para identificar possíveis casos e acolher essas pessoas. Também é necessário capacitar gestores(as) para lidar com esse tipo de situação em sua equipe.

 

Leia mais: Gestão de tempo: um fator de peso para dar conta de tudo

 

Dessa forma, funcionários(as) diagnosticados(as) com Burnout poderão receber o tratamento adequado e retomar suas vidas o quanto antes. Bem como sua rotina de trabalho.

 

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